O NATAL, SEGUNDO A BÍBLIA
A bíblia em nenhuma parte menciona com exatidão a data do nascimento de Cristo, mas nos dá uma idéia do período em que pode haver acontecido tal evento. Naquela noite, esta escrito que “havia, naquela mesma região pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante a vigílias da noite.”(Lucas 2.8-20), e lhes apareceram anjos que anunciaram o nascimento do Salvador. Porém, os pastores jamais passam a noite junto aos seus rebanhos no inverno, pois em dezembro é inverno em Israel. A época que os pastores tem o costume de passar as noites com seus rebanhos, é desde março a maio. Então compreendemos que, se tivéssemos que celebrar o natal tinha que ser em alguns destes meses: março, abril ou maio. Nunca em dezembro.
Se Deus quisesse que nós comemorássemos o nascimento de Jesus, não haveria Ele registrado em Sua palavra a data do nascimento do seu filho? Nem ao menos existe algum mandamento na bíblia, que diz que temos que nos lembrar ou comemorarmos o nascimento do nosso Senhor. A única celebração que é um mandamento do Senhor é sobre a Santa Ceia, aonde nos lembramos da sua morte e ressurreição (1 Cor.11.23-26; Mat.26.26-29; Mar.14.22-25; Luc.22.14-20).
Mas porque então, se celebra o natal em dezembro? Porque no sucesso do cristianismo, quando o mesmo se tornou a religião oficial, pelo imperador romano, chamado Constantino, a igreja que antes era perseguida passou a receber muitas regalias por causa da sua oficialização, e em troca para agradar o império romano, foi permitido a entrada na igreja, muitos costumes e cultos pagãos, como se vê até ao dia de hoje, coisas que no tempo dos apóstolos não aconteciam. Para unir então muitos cultos pagãos, como por exemplo, o saturnal romano, com a igreja, a partir do ano 345, foi oficializado o NATAL.
E a arvore de natal? Que tem a ver com o nascimento de Cristo? Com Jesus Cristo absolutamente nada, mas tudo a ver com os ritos pagãos da antiguidade. Adorava-se a muitos deuses nos pés das arvores, entre eles: Aséra y Baal. As oferendas se colocavam debaixo destas árvores consideradas sagradas, e para cada oração ou presente oferecido, se colocava fitas ou outros tipos de ornamentação nas suas folhas, ramos e galhos. Por isso vemos as árvores de natal toda ornamentada, sendo isso hoje uma oferenda a São Nicolas ou Santa Klaus. Por isso Deus sempre foi severo contra este tipo de prática (veja 2 Reis 17:10,16 e 23:6; Deut. 12:2 y 16:21; Jer. 2:20 y 3:13).
“Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são; mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco.” Gálatas 4.8-11
“PORQUE NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE, SENÃO EM FAVOR DA PRÓPRIA VERDADE”.
2 Coríntios 13.8
O Natal, segundo a Enciclopédia Encarta 2005
NATAL, celebração anual, que se comemora o nascimento de Jesus Cristo.
Depois da Páscoa, é a festa mais importante do ano eclesiástico cristão. Como os evangelhos não mencionam datas, não é certo que Jesus nascera esse dia. Na verdade o dia de Natal não foi oficialmente reconhecido até o ano 345, quando por influência de São João Crisóstomo e São Gregório de Nacianceno se proclamou o dia 25 de dezembro como data de nascimento de Cristo. Desta maneira, seguia a política da igreja de Roma de absorver em lugar de reprimir, os ritos pagãos existentes, que desde os primeiros tempos haviam celebrado o solstício de inverno e a chegada da primavera.
A festa pagã mais estreitamente associada com a novo Natal era o Saturnal romano, do 17 ao 23 de dezembro, em honra a Saturno, deus da Agricultura, que se celebrava durante 7 dias graciosas diversões e banquetes. Ao mesmo tempo, se celebrava no norte da Europa uma festa de inverno similar, conhecida como Yule, em que se queimavam grandes troncos decorados com lenços e fitas, em honra aos deuses para conseguir que o sol brilha-se com mais força.
Uma vez incorporados estes elementos, a igreja acrescentou posteriormente na idade média, o nascimento e outros hinos aos seus costumes. Nesta época, os banquetes eram o ponto culminante das celebrações. Tudo isso teve um ponto final em Grã Bretanha quando, 1552, os puritanos proibirão o Natal. Ainda que o natal voltou a Inglaterra em 1660 com Carlos II, os rituais desapareceram até a época vitoriana.
O Natal , tal como conhecemos hoje, é uma criação do século XIX. A árvore de natal, originário das zonas germanas, se estendeu por outras áreas da Europa e América. Os hinos foram recuperados e se compuseram muitos novos (o costume de cantar hinos natalícios, ainda de antigas origens, procede fundamentalmente do século XIX). Os cartões de natal, não começaram a utilizar-se antes do ano de 1870, ainda que o primeiro desses se imprimiu em Londres em 1846. A familiar imagem do Santa Claus, conhecido aqui no Brasil como papai Noel, tal qual conhecemos, com o trenó, as renas e o saco com os brinquedos, é uma invenção norte-americana destes anos, mesmo que a lenda do “bom velhinho” seja antiga e complexa, e proceda em parte de um “santo” católico, chamado São Nicolas, e uma jovial figura medieval. Na Rússia leva tradicionalmente uma faca rosa debaixo do braço.
Atualmente, o Natal é uma festa mais profana que religiosa. È tempo de grande atividade comercial e trocas de presentes, reuniões e banquetes familiares. No Ocidente se celebra a Missa do Galo em igrejas e catedrais. Nos paises da América Latina, de raízes tradicionalmente católica, se celebra especialmente a Noite Feliz (meia noite de 24 para 25 de dezembro), com uma ceia familiar para que se elaboram uma diversidade de pratos, sobremesas e bebidas tradicionais. Também se acostuma assistir a Missa do Galo e celebrar com fogos de artifícios.
Saturnais, festas em tributo a Saturno, que se celebram do dia 17 a 23 de dezembro na antiga Roma (lea-se império romano). Os romanos associavam saturno com o deus Grego Cronos, governador do universo durante a idade de ouro. Durante o reinado de Domiciano, os saturnaisadquiriram uma enorme importância.
Tinham lugar no período mais escuro do ano, a luz de vela e tochas, com banquetes e bebidas, loterias e jogos de azar, e trocas de presentes. As festas começavam com um sacrifício no templo de Saturno, ao pé da colina do Capitólio, em honra a este deus, celebração na qual se seguia um banquete publico aberto a todo o mundo.
Durante os saturnais, os escravos desfrutavam a grande liberdade e eram liberados de suas obrigações. Seus amos, que nestes dias não contavam com os seus servos, se dedicavam a reunir-se com os amigos para comer e conversar. No século IV, o sábio Ambrosio Teodosio Macróbio, descreveu estas festas em sua obra Saturnal.
Por (Flavio Gabriel)
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